Friday, November 28, 2008
Seen by Joana Blu at 9:30 AM 1 glimpses
Tuesday, November 25, 2008
Saturday, November 15, 2008
Wednesday, November 12, 2008
This is not bossa nova
Seen by Joana Blu at 12:01 PM 0 glimpses
Vou te contar...: 50 Anos de Bossa Nova Preview
Seen by Joana Blu at 11:37 AM 0 glimpses
Tuesday, November 11, 2008
Purple Atumn
There is a flower that bees prefer,
And butterflies desire;
To gain the purple democrat
The humming-birds aspire.
And whatsoever insect pass,
A honey bears away
Proportioned to his several dearth
And her capacity.
Her face is rounder than the moon,
And ruddier than the gown
Of orchis in the pasture,
Or rhododendron worn.
She doth not wait for June;
Before the world is green
Her sturdy little countenance
Against the wind is seen,
Contending with the grass,
Near kinsman to herself,
For privilege of sod and sun,
Sweet litigants for life.
And when the hills are full,
And newer fashions blow,
Doth not retract a single spice
For pang of jealousy.
Her public is the noon,
Her providence the sun,
Her progress by the bee proclaimed
In sovereign, swerveless tune.
The bravest of the host,
Surrendering the last,
Nor even of defeat aware
When cancelled by the frost.
Seen by Joana Blu at 5:51 AM 0 glimpses
I Went...
herbert - The Audience (J. Lidell Mix) | ||
Found at skreemr.com |
Primeiro o Matthew Herbert ofereceu a versão demo para download no myspace. Gostei.
Depois o Rui Vargas passou-a no seu programa da Antena 3. Adorei.
A seguir comprei o disco. Became addicted.
Ontem abriu um concerto absolutamente brilhante: The story, para ouvir aqui. Com a voz e a presença da impressionante Eska Mtungwazi.
Quanto ao concerto, quem esteve, esteve. E gostaria de voltar a estar. Como se hoje ainda pudesse ser segunda-feira. E fosse possível voltar a ouvir The Audience interpretada por Eska no lugar de Dani.
Encore.
You are my flesh
You are my bones
You are endless shifting tones
You are my eyes you are my ears
You are the salt within my tears
You are my noise you are my sound
You are the dark and shifting ground
You are my yes you are my no
You are rarely wrong i know
So move with me
With me removed
You are my down you are my up
You're so now never give up
You are my last you are my first
You are my good luck and my worst
You are my love you are my pay
You see green when i see grey
You are my bad i am your good
There are words misunderstood
So move with me
With me removed
You are my fingers i am your hand
I am your three man one man band
You are my breath i am your tongue
I feel old when you look young
I am your feet you are my toes
Where you come from no-one knows
I am your vision
You are my scent
I am borrowed you are lent
I am nervous you are calm
I see lines upon your palm
I am close we are near
Though the ending is not clear
We are separate we are one
The division has begun
You are my future i am your past
Even music will not last
So move with me
With me removed
You and us together
Together in this room
You will not remember
This passing moment soon
Seen by Joana Blu at 2:20 AM 0 glimpses
São Martinho II
Oda a una castaña en el suelo
Pablo Neruda
Del follaje erizado
caíste
completa
de madera pulida,
de lúcida caoba,
lista
como un violín que acaba
de nacer en la altura,
y cae
terminado en secreto
entre pájaros y hojas,
escuela de la forma,
linaje de leña y de la harina,
instrumento ovalado
que guarda en su estructura
delicia intacta y rosa comestible.
En lo alto abandonaste
el erizado erizo
que, entreabrió sus espinas
en la luz del castaño,
por esa partidura
viste el mundo,
pájaros
llenos de sílabas,
rocío
con estrellas,
y abajo
cabezas de muchachos y muchachas,
hierbas que tiemblan sin reposo,
humo que sube y sube.
Te decidiste,
castaña,
y saltaste a la
tierra,
bruñida y preparada,
endurecida y suave
como un pequeño seno
de las islas de América.
Caíste
golpeando
el suelo
pero nada pasó,
la hierba
siguió temblando, el viejo
castaño susurró como las bocas
de toda una arboleda,
cayó una hoja del otoño rojo,
firme siguieron trabajando
las horas en la tierra.
Porque eres
sólo
una semilla,
castaño,
otoño, tierra,
agua, altura, silencio
prepararon el germen,
la harinosa
espesura,
los párpados maternos
que abrirán, enterrados,
de nuevo hacia la altura
la magnitud sencilla
de un follaje,
la oscura trama húmeda
de unas nuevas raíces,
las antiguas y nuevas dimensiones
de otro castaño en la tierra.
Seen by Joana Blu at 1:01 AM 0 glimpses
Monday, November 10, 2008
Friday, November 7, 2008
Blindness and Insight
But he, though blind of sight,
Despised and thought extinguished quite,
With inward eyes illuminated,
His fiery virtue roused
From under ashes into sudden flame
Seen by Joana Blu at 3:20 AM 0 glimpses
Diário da Cegueira
O filme é violento por uma questão de lógica: se de repente todas as pessoas cegam é óbvio que toda a estrutura social vá abaixo. Isto somos nós. E nós somos capazes do melhor e do pior, sobretudo do pior. O que é que estavam à espera? Ceguinhos a amparar ceguinhos? Há fome, não se sabe aonde ir buscar comida. Há caos. O caos gera a violência. O filme tinha de ser violento.
Seen by Joana Blu at 3:13 AM 0 glimpses
Da Fotografia, ainda
Como serão as coisas quando não estamos a olhar para elas? Esta pergunta, que cada dia me vem parecendo menos disparatada, fi-la eu muitas vezes em criança, mas só a fazia a mim próprio, não a pais nem professores porque adivinhava que eles sorririam da minha ingenuidade (ou da minha estupidez, segundo alguma opinião mais radical) e me dariam a única resposta que nunca me poderia convencer: “As coisas, quando não olhamos para elas, são iguais ao que parecem quando não estamos a olhar”. Sempre achei que as coisas, quando estavam sozinhas, eram outras coisas. Mais tarde, quando já havia entrado naquele período da adolescência que se caracteriza pela desdenhosa presunção com que julga a infância donde proveio, acreditei ter a resposta definitiva à inquietação metafísica que atormentara os meus tenros anos: pensei que se regulasse uma máquina fotográfica de modo a que ela disparasse automaticamente numa habitação em que não houvesse quaisquer presenças humanas, conseguiria apanhar as coisas desprevenidas, e desta maneira ficar a conhecer o aspecto real que têm. Esqueci-me de que as coisas são mais espertas do que parecem e não se deixam enganar com essa facilidade: elas sabem muito bem que no interior de cada máquina fotográfica há um olho humano escondido… Além disso, ainda que o aparelho, por astúcia, tivesse podido captar a imagem frontal de uma coisa, sempre o outro lado dela ficaria fora do alcance do sistema óptico, mecânico, químico ou digital do registo fotográfico. Aquele lado oculto para onde, no derradeiro instante, ironicamente, a coisa fotografada teria feito passar a sua face secreta, essa irmã gémea da escuridão. Quando numa habitação imersa em total obscuridade acendemos uma luz, a escuridão desaparece. Então não é raro perguntar-nos: “Para onde foi ela?” E a resposta só pode ser uma: “Não foi para nenhum lugar, a escuridão é simplesmente o outro lado da luz, a sua face secreta”. Foi pena que não mo tivessem dito antes, quando eu era criança. Hoje saberia tudo sobre a escuridão e a luz, sobre a luz e a escuridão.
7 de Outubro de 2008
Seen by Joana Blu at 3:10 AM 0 glimpses
Thursday, November 6, 2008
Wednesday, November 5, 2008
He had a dream
I still have a dream.
It is a dream deeply rooted in the American dream.
will one day live in a nation
where they will not be judged by the color of their skin
but by the content of their character.
I have a dream today.
And if America is to be a great nation
this must become true.
Seen by Joana Blu at 3:53 AM 0 glimpses
Tuesday, November 4, 2008
Antoine de Saint-Exupéry
Seen by Joana Blu at 9:03 AM 0 glimpses