Estou a ver se imprimo a tua face na minha.
«Eva Sabia», Contos da Imagem

Sem vento, a minha voz secou
aqui, neste parque de cedros quietos.
Tudo é como ontem era, mas a minha
voz, na minha face, calou-se,
porque só o vento me trazia a fala,
vinda de algures, com notícias de alguém,
indo para além, para outros ouvidos, num país.
As Fábulas
No comments:
Post a Comment