Tuesday, January 29, 2008

A minha roupa pesa ainda com o teu cheiro.
O odor das orquídeas não é o mesmo,
Morreram com a extinção do fogo.
Tudo é cinza, espaço em nunca convertido,
Tudo é um apenas olhar do corpo sobre o ido
Fulgor das fracas palavras que ficaram.
Hoje nada parece suster a respiração
Do teu fôlego rente à pele
Dos dias. Tudo é, no voo do sol da tarde,
Apenas um ardor desfalecido.

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