Miguel Rio Branco
2000
2000
Primeiro Poema do Outono
Mais uma vez é preciso
reaprender o outono -
todos nós regressamos ao teu
inesgotável rosto
Emergem do asfalto aquelas
inacreditáveis crianças
e tudo incorrigivelmente principia
Já na rua se não cruzam
olhos como armas
Recebe-nos de novo o coração
E sabe deus a minha humana mão
Mais uma vez é preciso
reaprender o outono -
todos nós regressamos ao teu
inesgotável rosto
Emergem do asfalto aquelas
inacreditáveis crianças
e tudo incorrigivelmente principia
Já na rua se não cruzam
olhos como armas
Recebe-nos de novo o coração
E sabe deus a minha humana mão
Ruy Belo
2 comments:
Outono
Se eras a flor de Outubro, em oiro velho,
que António Nobre foi colher na haste,
donde te veio este fulgor vermelho
que aos seus olhos tristíssimos negaste?
Carlos de Oliveira
Aqui fica, com admiração e votos de bom Outono :-)
Obrigada Pedro, um abraço :)
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