Wednesday, September 24, 2008

Miguel Rio Branco
2000

Primeiro Poema do Outono

Mais uma vez é preciso
reaprender o outono -
todos nós regressamos ao teu
inesgotável rosto
Emergem do asfalto aquelas
inacreditáveis crianças
e tudo incorrigivelmente principia
Já na rua se não cruzam
olhos como armas
Recebe-nos de novo o coração

E sabe deus a minha humana mão

Ruy Belo


2 comments:

Leão Hebreu said...

Outono

Se eras a flor de Outubro, em oiro velho,
que António Nobre foi colher na haste,
donde te veio este fulgor vermelho
que aos seus olhos tristíssimos negaste?

Carlos de Oliveira

Aqui fica, com admiração e votos de bom Outono :-)

Joana Blu said...

Obrigada Pedro, um abraço :)