A morte espreita-nos por detrás das evidências mais ou menos ideologizadas, desestabilizando as nossas verdades feitas, a nossa hierarquia de prazeres e abusos, a medíocre ilusão de fazermos história. O nosso combate trava-se no território difuso do efémero, o mais irredutível dos traços definidores da arte. A sua sobrevida estará na memória, qualificada e selectiva, que suscitem os nossos espectáculos.
Ricardo Pais
à entrada de Ricardo Pais: Actos e Variedades
de Paulo Eduardo Carvalho
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