Friday, March 30, 2007
Ainda Pessoa
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Labels: Literature
Candy, 1990
E como sexta é dia de música todo o dia, Candy Pop...
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Labels: Music
Thursday, March 29, 2007
Candy, 2006
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi -
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Labels: Cinema
Ser Pessoa
Só quem nunca pensou chegou alguma vez a uma conclusão.
Isto está tudo decadente: já nem decadentes há.
Love is a mortal sample of immortality.
de não ser amado.
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Labels: Literature, Painting
Wednesday, March 28, 2007
Tesourinhos não-deprimentes X
Péssima imagem, óptimas recordações.
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Labels: 80s
Tuesday, March 27, 2007
Dia Mundial do Teatro
Sans un élément de cruauté à la base de tout spectacle, le théâtre n'est pas possible.
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Labels: Literature
Monday, March 26, 2007
Sunday, March 25, 2007
Tell me that you'll open your eyes
Não é só uma grande música. É uma grande curta-metragem (c. 9 mins.) realizada por Claude Lelouch (Les Uns et Les Autres, Un Homme et Une Femme) numa madrugada de Agosto de 1976. Pequena obra-prima do cinéma vérité, C'était un rendez-vous foi filmada em ângulo único por uma câmara giroscópica colocada na parte dianteira de um carro a rodar a mais de 100 km/h pelas ruas de Paris: Boulevard Périphérique - Avenue Foch - Place Charles-de-Gaulle - Avenue des Champs-Élysées - Place de la Concorde - Quai des Tulieres - Arc de Triomphe du Carrousel - Rue de Rohan - Avenue de l'Opéra - Place de l'Opéra - Fromental Halévy - Rue de la Chausée d'Antin - Place d'Estienne d'Orves - Rue Blanche - Rue Pigalle - Place Pigalle - Boulevard de Clichy - Rue Caulaincourt - Avenue Junot - Place Marcel Aymé - Rue Norvins - Place du Tertre - Rue Ste-Eleuthère - Rue Azais - Place du Parvis du Sacré Cœur.
Durante muito tempo especulou-se que o carro usado para transportar a câmara fora um Ferrari 275 GTB (suposição baseada no barulho do motor que se pode ouvir no filme original, e suportada pelo facto de o próprio Lelouch ter um carro dessa marca e modelo). A identidade do condutor gerou também muita discussão, tendo-se arrolado os nomes mais conhecidos do automobilismo na época, como Jacques Laffite, Jacky Ickx, Jean-Pierre Beltoise, Jean Ragnotti, Johnny Servoz-Gavin, etc. Recentemente, porém, Lelouch assumiu a condução do carro, e revelou ter utilizado um Mercedes-Benz 6.9L, tendo posteriormente sobreposto o som do Ferrari para criar a impressão de maior velocidade.
A película não teve edição nem autorização. Quando o filme foi exibido pela primeira vez, o realizador foi preso.
Lelouch parle:
«Neuf minutes trente secondes de pellicule, c'est ce qui me restait à la fin du tournage de Si c'était à refaire, au moment des rendus. Trouvant dommage de laisser perdre ces précieux trois cents mètres de pellicule, j'en ai profité pour réaliser un projet qui me tenait à cœur depuis longtemps: un film en un seul plan-séquence où la caméra traverserait Paris à grande vitesse, son regard étant celui d'un homme qui conduit comme un fou parce qu'il est en retard à un rendez-vous. Pour moi, être à l'heure est une obsession. Je suis capable de prendre des risques inouïs pour ne pas être en retard.
À côté de moi, mon chef opérateur contrôle la vitesse de la caméra accrochée au pare-chocs. Nous brûlons systématiquement tous les feux rouges. Les rues et les avenues défilent à une vitesse terrifiante. A ce moment là, je me dis que les spectateurs seront collés à leurs fauteuils, écrasant du pied un frein imaginaire.
J'ai limité les risques en tournant ce film cascade au mois d'août, à cinq heures trente du matin, au lever du jour. La circulation est donc quasiment inexistante. Je n'ai pu cependant obtenir l'autorisation de bloquer les rues débouchant sur mon parcours. Un véhicule peut donc déboîter devant moi à n'importe quel moment. Si cela se produit, je prie pour avoir le coup d'œil et les réflexes nécessaires pour réagir au quart de seconde.
Pour la beauté du film, il fallait vraiment que je ne m'arrête pas. Que je stoppe à un feu rouge, et le film disparaissait.
D'une voix de procureur, le préfet, qui m'a personnellement convoqué, dresse à mon intention la liste de toutes les infractions que j'ai commises pendant les quelques minutes de tournage de Pour un rendez-vous. Elle est interminable. Quand il a fini, il lève sur moi un œil noir et dit en avançant la main:
— Remettez-moi votre permis de conduire, s'il vous plait.
Le moment serait mal choisi pour discuter. Je m'exécute. Le préfet de police s'empare du document, le contemple rêveusement pendant quelques secondes, puis... me le rend avec un large sourire.
— Je m'étais engagé à vous le retirer, me dit-il. Mais je n'ai pas précisé pour combien de temps.
Devant ma stupéfaction, il ajoute:
— Mes enfants adorent votre petit film!»
Merci, Snow Patrol
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Friday, March 23, 2007
Tesourinhos não-deprimentes IX
It's Friday :).
Bom fim-de-semana.
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Wednesday, March 21, 2007
No Dia da Árvore e da Poesia
Trent Parke, Australia (Magnum Photos)
A MISSÃO DAS FOLHAS
Naquela tarde quebrada
contra o meu ouvido atento
eu soube que a missão das folhas
é definir o vento
ALGUMAS PROPOSIÇÕES COM PÁSSAROS E ÁRVORES QUE
O POETA REMATA COM UMA REFERÊNCIA AO CORAÇÃO
Os pássaros nascem na ponta das árvores
As árvores que eu vejo em vez de fruto dão pássaros
Os pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores
Ao chegar aos pássaros as árvores engrossam movimentam-se
deixam o reino vegetal para passar a pertencer ao reino animal
Como pássaros poisam as folhas na terra
quando o outono desce veladamente sobre os campos
Gostaria de dizer que os pássaros emanam das árvores
mas deixo essa forma de dizer ao romancista
é complicada e não se dá bem com a poesia
não foi ainda isolada da filosofia
Eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão a inúmera mão?
Eu passo e muda-se-me o coração
ÁRVORE RUMOROSA
Árvore rumorosa pedestal da sombra
sinal de intimidade decrescente
que a primavera veste pontualmente
e os olhos do poeta de repente deslumbra
Receptáculo anónimo do espanto
capaz de encher aquele que direito à morte passa
e no ar da manhã inconsequentemente traça
o rasto desprendido do seu canto
Não há inverno rigoroso que te impeça
de rematar esse trabalho que começa
na primeira folha que nos braços te desponta
Explodiste de vida e és serenidade
e imprimes no coração mais fundo da cidade
a marca do princípio a que tudo remonta
A MULTIPLICAÇÃO DO CEDRO
O senhor deus é espectador desse homem
Encheu-lhe o regaço de dias e soprou-lhe
nos olhos o tempo suave das árvores
Deu-lhe e tirou-lhe uma por uma
cada uma das quatro estações
A primavera veio e ele árvore singular
à beira do tempo plantada
vestiu-se de palavras
E foi a folha verde que deus passou
pela terra desolada e ressequida
Quando as palavras o deixaram de cobrir
ficaram-lhe dois dos olhos por onde
o senhor olha finitamente a sua obra
Até que as chuvas lhe molharam os olhos
e deles saíram os rios que foram desaguar
ao grande mar do princípio
De UMA ÁRVORE NA MINHA VIDA
Não sei um dia mas alguma coisa me doía
ou talvez não doesse mas havia fosse o que fosse
Era isso sentia a grande falta de uma árvore
e pensei plantar em seguida uma árvore na minha vida
Dou palavras um pouco como as árvores dão frutos
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Labels: Literature
Tuesday, March 20, 2007
Lições de Anatomia Estética I - Contraponto
«o que há de mais profundo no homem é a pele»
Paul Valéry, L'Idée Fixe
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Labels: Anatomy of Art
Monday, March 19, 2007
Lições de Anatomia Estética I
O HOMEM EM PELE E OSSO
A pele é superfície,
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Labels: Anatomy of Art, Painting
Sunday, March 18, 2007
Tesourinhos não-deprimentes VIII
Porque já não era possível este blog sobreviver sem este tesourinho...
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Friday, March 16, 2007
Happy Birthday, Bertolucci (Parma, 16 de Março de 1941)
Ultimo Tango a Parigi (1972)
Matthew: I think you prefer when the world "together" means not "a million," but just two.
Matthew: Yes, I'm drunk. And you're beautiful. And tomorrow morning, I'll be sober but you'll still be beautiful.Matthew: I was one of the insatiables. The ones you'd always find sitting closest to the screen. Why do we sit so close? Maybe it was because we wanted to receive the images first. When they were still new, still fresh. Before they cleared the hurdles of the rows behind us. Before they'd been relayed back from row to row, spectator to spectator; until worn out, secondhand, the size of a postage stamp, it returned to the projectionist's cabin. Maybe, too, the screen was really a screen. It screened us... from the world.
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Labels: Cinema
Thursday, March 15, 2007
Primavera com pássaros dentro
Sandro Botticelli, Primavera
For winter's rains and ruins are over,
And all the season of snows and sins;
The days dividing lover and lover,
The light that loses, the night that wins;
And time remembered is grief forgotten,
And frosts are slain and flowers begotten,
And in green underwood and cover
Blossom by blossom the spring begins.
A. C. Swinburne, Atalanta in Calydon
Sucedeu que veio a primavera e todas as árvores, para lá do território assolado, estremeceram e se cobriram de flor. Borboletas nascidas do seu hálito noivavam no azul, e dois mendigos amorosos, de países lendários, entraram e perderam-se naquela terra praguenta, ela envolta na poalha dos cabelos louros, ele feliz e esbelto, preso ao seu olhar. Eram pobres. E assim, apenas vestidos, vieram enlaçados com a primavera, cobrindo a terra erma, que calcavam, de vida e de amor. Eram pobres e felizes. Flores esvoaçavam pela sua nudez, e as macieiras dos quintais deitavam galhos fora dos muros, de propósito para os ver passar. Azul, sonho, entontecimento, toda a atmosfera estremecia.
[…]
Um dia o Rei soube que dois seres felizes haviam transposto as fronteiras e mandou-os logo prender. Nas últimas noites sentira-os nos espinheiros túmidos, nos sapos dos caminhos que pareciam extáticos, nas coisas que estremeciam, na noite magnética cheia de murmúrios, no vento que atirava para o castelo ramos de árvores luminosos. Punha-se de ouvido à escuta, e a terra, a noite e o mar sufocados iam talvez falar; iam enfim falar!...
Quando os soldados os trouxeram ao Palácio, com eles entrou um bafo novo: cheiravam a sol e à lama dos caminhos e pagava-se-lhes húmus aos pés descalços. A vida rompeu por aquele túmulo dentro e, pois que ia morrer, dir-se-ia que a morte, em lugar da foice simbólica, pela primeira vez trazia nas mãos um ramo de árvore.
Dois mendigos e amavam-se! Nem sequer eram extraordinariamente belos, mas deles irradiava uma força imensa — daquela moça sardenta, com resquícios de palha pegados aos cabelos, daquele homem cuja carne aparecia entre os farrapos. Não davam pelo Rei, não davam pela Morte. Amavam-se. Atreviam-se num país que ele mandara assolar para que nunca mais diante de seus olhos pudesse aparecer a imagem da vida e do amor!
Olhou-os o Rei durante alguns minutos em silêncio, e depois fez um gesto aos carrascos, que logo se apoderaram deles e os levaram. Sorriam-se os mendigos cheios de terra e ervas, e, enlevados, olharam um para o outro, ignorando o que se passava em volta — olhos nos olhos, mãos nas mãos...
Noite negra, o Rei subiu sozinho ao terraço. Restos de nuvens, restos de mantos esfarrapados arrastavam-se pelo céu. A árvore onde os dois haviam sido enforcados, mal se distinguia no escuro; mas de lá vinha um frémito, a sua agonia talvez, e uma claridade, os seus corpos decerto. Em vão reduzira tudo a cinzas — por baixo das cinzas latejava a vida. Toda a terra parecia fermentar. Ouvia murmúrios. Se as árvores falassem! Se as árvores e as coisas dissessem tudo que sabem! A água chalrava, perdia-se em fios pela terra. Mas então ele não mandara secar as fontes? Vozes, mais vozes ainda no escuro, a voz baixinha e humilde das árvores cheias de folha, que o vento chegava umas para as outras... Mas então ele não mandara despir para sempre as árvores? Pior... Mais fundo ainda, no negrume opaco da noite, o sussurro da vida — como se ele não tivesse mandado espezinhar a vida!... Encostado à muralha, passou a noite absorto. As nuvens galopavam, o grasnido dos corvos afligia-o... Por que não iria ele também ser macieira, mendigos, húmus? Transformar a dor em felicidade? Beber o sol arrastado na aluvião da vida? Oh como odiava a mocidade, a ternura, os lábios moços que se beijam...
Só a árvore esgalhada e seca o prendia ainda, a árvore sinistra que no seu reino servia de forca.
Ficou até de manhã de olhos postos naquele fantasma triste e enorme, negro como as ideias negras que tecia, seco como a sua própria alma — a árvore desmedida que no seu reino servia de forca... Começaram os cerros a tingir-se de violeta, as árvores a azular, e a forca, em que se absorvia, a destacar-se de entre a névoa, a árvore esgalhada e imensa que havia séculos perdera a seiva e a vida.
Súbito ficou imóvel de espanto. Aquecida com o amor de dois mendigos, tinha o galho em que pendiam enforcados cheinho de flor. Dura e má como as pragas juntara no ramo que os cobria toda a flor que a terra assolada não pudera produzir. Era nada, quase nada, algumas flores miudinhas prestes a sumirem-se ao primeiro sopro — era dor estreme e sonho estreme. Nos seus braços haviam sido enforcados muitos desgraçados e as suas raízes mortas pelas lágrimas da aflição. Tolhida com os gritos, não bebia água nem sugava húmus. Vira passar homens, primaveras e reinados, sem se comover, mão arrepelada a amaldiçoar a terra e o castelo. Assistira a transformações de solo, a tempestades, a cataclismos e as guerras, sempre petrificada como a morte — e naquela noite, trespassada pelo amor dos dois mendigos, desentranhara-se em ternura, como se nela se encontrasse toda a paixão, a primavera e o noivado da terra — a árvore maldita que desde séculos servia de forca.
Raul Brandão, O Mistério da Árvore
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Labels: Literature
Wednesday, March 14, 2007
Manuale d'Amore
Um filme invulgar: Manuale d'Amore, de Giovanni Veronesi (Italia, 2005)
Um slogan vulgar: L'uomo non sa perché s'innamora... viene travolto e basta!
Uma voz: Patrizia Laquidara
Um verso: Tenho beijos na mão
A banda sonora da semana: Noite e Luar, para ouvir sem parar
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Monday, March 12, 2007
Sunday, March 11, 2007
If you don't shoot it, how am I supposed to hold it?
Cf. Le Ballon Rouge, de Albert Lamorisse (França, 1956).
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Labels: Music
Friday, March 9, 2007
Tesourinhos não-deprimentes VII
Porque as manhãs de sábado já foram assim...
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Labels: 80s
Hello world
Good world, Leonor :)
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Wednesday, March 7, 2007
Baudelaire, o sábio
Sans chimères et sans ivresses, la vie ne connaîtrait que des passions tristes
Georges Picard, Du Bon Usage de l'Ivresse, Paris, Corti, 2005.
ENIVREZ-VOUS
Il faut être toujours ivre, tout est là; c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi? De vin, de poésie, ou de vertu à votre guise, mais enivrez-vous!
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge; à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est. Et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront, il est l'heure de s'enivrer ; pour ne pas être les esclaves martyrisés du temps, enivrez-vous, enivrez-vous sans cesse de vin, de poésie, de vertu, à votre guise.
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Till the Sun turns Black
É o título do último trabalho de Ray LaMontagne, e da música 10 do álbum - ideal para estes tempos de eclipses -, mas é também o título da exposição de Cristina Alvarenga Marques (Al.ma), patente na Galeria Trindade (R. Miguel Bombarda). A não perder.
can you see the violent simply
living loving violently
every breath it takes eternity
till the sun turns black.
Ray LaMontagne
DREAM VARIATIONS
To fling my arms wide
In some place of the sun,
To whirl and to dance
Till the white day is done.
Then rest at cool evening
Beneath a tall tree
While night comes on gently,
Dark like me
That is my dream!
To fling my arms wide
In the face of the sun,
Dance! Whirl! Whirl!
Till the quick day is done.
Rest at pale evening . . .
A tall, slim tree . . .
Night coming tenderly
Black like me.
Langston Hughes
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Mário de Sá-Carneiro
Ver a exposição procurando o poema de Eduardo Pitta cantado por A Naifa (Canções Subterrâneas, 2004):
Está um rapaz a arder
em cima do muro,
as mãos apaziguadas.
Arde indiferente à neve que o encharca.
Outros foram capazes
de lhe sabotar o corpo,
archote glaciar.
Nunca ninguém apagou esse lume.
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Monday, March 5, 2007
Crítica da Faculdade do Juízo
Se o homem se transforma a si mesmo num verme,
Imaturidade é a incapacidade para se usar a própria inteligência
A ingratidão é a essência da vileza.
A ciência é o conhecimento organizado. A sabedoria é a vida organizada.
Vive a tua vida como se cada um dos teus actos
Todo o nosso conhecimento começa nos sentidos,
Na lei, um homem é culpado quando viola os direitos dos outros.
A vontade de Deus não é apenas que sejamos felizes, mas que nos façamos felizes.
A moralidade não é a doutrina de como podemos tornar-nos felizes,
Ser é fazer.
Immanuel Kant
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Saturday, March 3, 2007
O dia da criação aka Saturday Night Fever
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Neste momento há um casamento
III
Por todas essas razões deverias ter sido riscado do Livro das Origens,
Seen by Joana Blu at 11:09 AM 1 glimpses
Friday, March 2, 2007
Tesourinhos não-deprimentes VI C
A música da noiva, ao vivo e a cores, num raro espectáculo de som e luz dos 80s.
Seen by Joana Blu at 4:33 PM 5 glimpses
Labels: 80s
Tesourinhos não-deprimentes VI B
Mais um pedido da noiva
Seen by Joana Blu at 4:31 PM 0 glimpses
Labels: 80s
Tesourinhos não-deprimentes VI A
A pedido da noiva
Seen by Joana Blu at 4:30 PM 0 glimpses
Labels: 80s