Wednesday, March 7, 2007

Till the Sun turns Black

É o título do último trabalho de Ray LaMontagne, e da música 10 do álbum - ideal para estes tempos de eclipses -, mas é também o título da exposição de Cristina Alvarenga Marques (Al.ma), patente na Galeria Trindade (R. Miguel Bombarda). A não perder.

who are we? who are we?
can you see the violent simply
living loving violently
every breath it takes eternity
till the sun turns black.

Ray LaMontagne


DREAM VARIATIONS

To fling my arms wide
In some place of the sun,
To whirl and to dance
Till the white day is done.
Then rest at cool evening
Beneath a tall tree
While night comes on gently,
Dark like me
That is my dream!

To fling my arms wide
In the face of the sun,
Dance! Whirl! Whirl!
Till the quick day is done.
Rest at pale evening . . .
A tall, slim tree . . .
Night coming tenderly
Black like me.

Langston Hughes



Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Mário de Sá-Carneiro

Ver a exposição procurando o poema de Eduardo Pitta cantado por A Naifa (Canções Subterrâneas, 2004):

Está um rapaz a arder
em cima do muro,
as mãos apaziguadas.
Arde indiferente à neve que o encharca.

Outros foram capazes
de lhe sabotar o corpo,
archote glaciar.
Nunca ninguém apagou esse lume.

1 comment:

Anonymous said...

Olá Joana,
obrigada pela excelente divulgação à minha passada exposição:
"Till the sun turns black".
Só agora descobri o teu blog. Muito bom!
Gratzie
C. Alvarenga Marques