Uns dizem que os meus versos são tristes,
outros que são abstractos.
Mas eu não tenho culpa que a carne da inteligência
seja triste, e inteligente.
Eu preferia que os meus versos fossem
alegres e estúpidos.
Mas, se fossem, não haveria os meus versos.
Os meus versos disseram sempre direito
aquilo que saiu errado quando o quisa fazer
como se a vida fosse a poesia.
Mas eu continuo a crer na poesia.
A vida que tenha paciência.
Adolfo Casais Monteiro
Tuesday, June 30, 2009
Seen by Joana Blu at 6:51 AM
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2 comments:
gosto muito do final...
eu continuo a crer na poesia.
A vida que tenha paciência.
*
Mais melancolia...
Qual é o verso desta vez?
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