Talvez um dos processos mais próximos da fotografia seja o bronzeamento dos corpos, essa exposição da pele (superfície pelo menos tão sensível quanto a emulsão: uma questão de película) à acção dos raios solares que aí vêm depositar a sua dolorosa impressão, profunda, sombreada, por vezes suave, em certos sítios da anatomia do corpo, em zonas brancas, virgens, vestígios em negativo de alguma coisa que já lá esteve e se interpôs na exposição.
Philippe Dubois, O Acto Fotográfico
Martin Parr, Benidorm 1997
Constantine Manos, Daytona Beach 1997
Bruno Barbey, Ialta 1988
Burt Glinn, Las Vegas 1968
David Alan Harvey, Barcelona 1997
Dennis Stock, Atenas 1964
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